POTENCIAL ANTIMICROBIANO DOS EXTRATOS DE SPONDIAS MOMBIN L. SOBRE CEPAS BACTERIANAS ISOLADAS DE VACAS

  • Autor
  • Yara Stephanne Ramos Ribeiro
  • Co-autores
  • Gardênia Silvana de Oliveira Rodrigues , Nilza Dutra Alves , Francisco Marlon Carneiro Feijó , Caio Sérgio Santos
  • Resumo
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    A bovinocultura leiteira é uma importante forma de subsistência dos pequenos produtores do oeste potiguar. No manejo com animais e produtos alimentícios, é de suma importância que a higiene e assepsia sejam preservados, para obtenção de produto de qualidade. Para isto utiliza-se antissépticos durante o manejo e limpeza dos tetos dos animais, diminuindo, assim, a ocorrência de infecções bacterianas. Nesse contexto, objetivou-se verificar a ação antimicrobiana in vivo do decocto a base das folhas de Spondias mombin L. (cajá) em matrizes bovinas de aptidão leiteira. Foram utilizadas folhas de cajá para confecção do decocto na concentração de 1:10, com armazenamento em garrafas estéreis de cor âmbar e mantido sob refrigeração a 8° C. Posteriormente foram selecionadas 32 fêmeas em lactação de diferentes produtores da região de Mossoró-RN. Estas foram separadas em quatro grupos de tratamento, onde: I – iodo (controle positivo); II – água (controle negativo); III – ácido lático (usado pelo produtor) e IV – decocto de folhas de cajá (opção alternativa). Após a ordenha de cada animal, foram aplicados os tratamentos de imersão em cada grupo com o produto correspondente, e deixado agir por 10 minutos. Passado este tempo era realizada a coleta passando-se um suabe estéril sobre a superfície lateral de cada teto. As aplicações ocorreram duas vezes ao dia pelos produtores, durante 28 dias consecutivos. As amostras coletadas seguiram para o Laboratório de Microbiologia Veterinária para serem processadas. Para o processamento os suabes passaram por uma lavagem, utilizando 2mL de água destilada estéril; deste lavado, foi retirado 1mL e transferido para o tubo de ensaio contendo 9mL de água destilada estéril, correspondendo à 101 e sendo diluído até uma potência de 103. Dessas diluições foram retiradas 0,1mL e distribuídos em placas com ágar Mueller Hinton, em duplicata. Cada placa foi identificada de acordo com o animal e com a diluição; após isso foram incubadas em estufa bacteriológica a 37 °C por um período de 24 a 48 horas e, posteriormente, submetidas a contagem de colônias. Foi realizada a análise fitoquímica do extrato. De acordo com os resultados obtidos, pode-se observar uma redução no número de UFC nas vacas tratadas com extrato de cajá e com iodo obtendo uma média de 1026,7 e 1025,5 UFC/cm2, respectivamente. Já nos animais tratados com ácido lático e água, ocorreu a tendência do aumento das UFC’s, com médias de 1210,1 e 1663,8 UFC/cm2, respectivamente. Os resultados da análise fitoquímica mostram a presença de compostos fenólicos e saponinas, flavonóides e esteróides. A partir dos resultados obtidos pode-se sugerir que o decocto á base de folhas de Spondias mombin L. possui ação antimicrobiana in vivo sobre isolados bovinos.

     

  • Palavras-chave
  • Bovinocultura, cajá, decocto, fitoquímica, microrganismo.
  • Área Temática
  • Outros ou Multidisciplinar
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